2.5.11

povos,religiões, culturas

Os Esquimos

Esquimós são povos indígenas que habitam tradicionalmente as regiões em torno do Círculo Polar Ártico, no extremo norte da Terra, como o leste da Sibéria, o norte do Alasca e do Canadá e a Groenlândia. Vivem da pesca e da caça, retirando a gordura de baleias, focas e ursos para usar como alimento e combustível para seus trenós. Os esquimós se vestem com peles de animais, porém, ao contrário dos outros povos, eles usam a pele voltada para dentro, de forma a mantê-la mais próxima ao corpo e promover um aquecimento mais adequado. Eles tem o costume de se alimentar do fígado cru das caças, sua única fonte de vitamina C. Eles tem a tradição de compartilhar suas esposas com o visitante, com a finalidade de confundir os maus espíritos em catástrofes ambientais e outras situações inesperadas.[1]

Muitos esquimós ainda caçam o urso polar de acordo com o método empregado por seus ancestrais. Os primeiros esquimós, além de cuidarem de seus rebanhos para sobreviverem, eram bons pescadores e caçadores de ursos, lobos, caribus, focas, baleias e outros mamíferos marinhos, disponíveis em grandes quantidades na época. Deles se alimentavam e utilizavam as peles para indumentos, como as parkas, e para casco de barcos e os ossos para fabricar ferramentas, utensílios e apetrechos como o útil arpão articulado, cuja a cabeça se destacava da haste após entrar na presa

Cultura Nômande

Nomadismo é um estilo de vida em que as pessoas não possuem habitação fixa denominando essas pessoas como nômades. Essas pessoas não se dedicavam a nenhum tipo de melhoria para a sobrevivência então se alimentavam daquilo que a natureza podia lhes oferecer.

Conforme a alimentação ia acabando, os nômades se deslocavam para outra região onde teriam melhores condições de vida e isso acontecia rotineiramente conforme a alimentação acabava.
No período neolítico, os homens viviam como nômades, pois não conheciam a agricultura nem a domesticação de animais. Os beduínos, por exemplo, são nômades que vivem no Oriente Médio e na África se locomovendo conforme necessitam.

Nômades do Sul da Angola



Os Persas 

Os persas, importante povo da antiguidade oriental, ocuparam a região da Pérsia ( atual Irã ). Este povo dedicou-se muito ao comércio, fazendo desta atividade sua principal fonte econômica. A política era toda dominada e feita pelo imperador, soberano absoluto que mandava em tudo e em todos. O rei era considerado um deus, desta forma, o poder era de direito divino.Ciro, o grande, foi o mais importante imperador dos medos e persas. Durante seu governo ( 560 a.C - 529 a.C ), os persas conquistaram vários territórios, quase sempre através de guerras. Em 539 a.C, conquistou a Babilônia, levando o império de Helesponto até as fronteiras da Índia. A religião persa era dualista e tinha o nome de Zoroastrismo ou Masdeísmo, criada em homenagem a Zoroastro ou Zaratrusta, o profeta e líder espiritual criador da religião.
A civilização persa desenvolveu uma cultura eclética e com poucas contribuções realmente originais. As artes, particularmente, foram muito influenciadas pelas clturas egípcia, mesopotâmia e grega. A monarquia absoluta teocrática caracterizava-se por uma política de tolerância econômica, culural e religiosa. A liberde de troca, a moeda-padrão e a rede de estradas impulsionaram o desenvolvimento do comércio, principal atividade econômica do Império Persa. A contribuição mais importante e original dos persas foi a religião. O Mazdeísmo persa, fundado por Zoroastro, baseava-se no dualismo religioso e na eterna luta entre o Bem(Ormuz-Mazda) e o Mal (Ahiriman). Esta religião baseava-se na crença no Juízo Final e na vinda de um Messias. Seus princípios básicos estão contidos no Zend Avesta, livro sagrado dos persas.

Os persas foram dominados pelos meados até 550 a.C., quando Ciro, da família Aquemênida destronou Astige, rei da Média, e fundou o Império persa. Ciro conquistou o reino da Lídia, as cidades gregas da Ásia Menor - Mesopotâmia, Palestina e Fenícia. Seu sucessor, Cambises, conquistou o Egito e a Líbia. Dario I dotou o império de uma organização político-administrativa: dividiu-o em províncias (satrapias), instituiu uma moeda-pradão(o dárico) e contruiu as estradas reais, dotadas de um sistema de correios. As guerras Médicas assinalaram, a partir de 490 a.C., o declínio do Império Persa. Em 334 a.C., no reinado de Dario III, este imério foi conquistado por Alexandre Magno.


Os Vikins

A origem da palavra " Viking " é um tanto incerta. A raiz da palavra germânica vik ou wik está relacionada a mercados, é o sufixo normalmente utilizado para referir-se a " cidade mercadora ", da mesma forma que burg significa " lugar fortificado."
A terra natal dos Vikings era a Noruega, Suécia e a Dinamarca. Eles e seus descendentes controlaram, pelo menos ,temporariamente, a maior parte da costa do mar Báltico, grande parte da Rússia continental, a Normandia na França, Inglaterra, Sicília, Itália meridional e partes da Palestina.

As diversas nações viking estabeleceram-se em várias zonas da Europa: Os dinamarqueses navegaram para o sul, em direcção à Frísia, França e partes do sul da Inglaterra. Os suecos navegaram para leste entrando na Rússia, onde Rurik fundou o primeiro estado russo, e pelos rios ao sul para o Mar Negro, Constantinopla e o Império Bizantino. Os noruegueses viajaram para o noroeste e oeste, ocupando as Ilhas Faroé, Shetland, Órcades, Irlanda e Escócia. Excepto nas ilhas britânicas, os noruegueses encontraram principalmente terras desabitadas e fundaram povoados. Primeiro na Islândia em 825 (monges islandeses já estavam lá), depois a Groenlândia (985), foram ocupadas e colonizadas por vikings noruegueses.

Em cerca de 1000 d.C., a América do Norte foi descoberta por Leif Eriksson (500 anos antes da “ descoberta ” de Cristóvão Colombo).A Gronelândia foi chamada de Vinland( terra das vinhas). Um pequeno povoado, Leifsbudir , foi fundado na península norte na Terra Nova (Canadá), mas a hostilidade dos indígenas locais(nas várias lutas,foi morto o irmão de Leif,Thorvald) e o clima frio provocaram o fim desta colónia em poucos anos.Embora tivessem abandonado a América do Norte,continuavam a visitá-la,em especial Markland,em busca de ferro e de madeira,recursos que escasseavam na Gronelândia.Os restos arqueológicos deste local - L'Anse aux Meadows - constituem hoje em dia um sítio de Património Mundial da UNESCO.

Nos 200 anos seguintes, a história Europeia encontra-se repleta de contos sobre os vikings e suas pilhagens. O tamanho e a frequência das incursões contra a Inglaterra, França e Alemanha aumentaram ao ponto de se tornarem invasões. Eles saquearam cidades importantes como Hamburgo, Utrecht e Rouen. Colónias foram estabelecidas como bases para futuras incursões. As colónias no Noroeste da França ficaram conhecidas como Normandia (de " Homens do Norte "), e seus residentes eram chamados de normandos. Em 865, um grande exército dinamarquês invadiu a Inglaterra. Eles controlaram a Inglaterra pelos dois séculos seguintes. Um dos últimos reis de toda a Inglaterra até 1066 foi Canuto, que governava a Dinamarca e a Noruega,simultaneamente. Em 871, uma outra grande esquadra navegou pelo rio Sena para atacar Paris. Eles cercaram a cidade por dois anos, até abandonarem o local com um grande pagamento em dinheiro e permissão para pilhar, desimpedidos, a parte Oeste da França. Em 911, o rei da França elevou o chefe da Normandia a Duque em troca da conversão ao cristianismo e da interrupção das incuões. Do Ducado da Normandia veio uma série de notáveis guerreiros como Guilherme I, que conquistou a Inglaterra em 1066; Robert Guiscard e família, que tomaram a Sicília dos árabes entre 1060 e 1091 e Balduíno I, rei cruzado de Jerusalém. Muitos dizem que os vikings usavam elmos com chifres pois receavam, pelas suas crenças, de que o céu lhes pudesse vir a cair nas cabeças.


Maias - Os Donos do Tempo 

Os Maias deixaram para nós, os habitantes do planeta terra de hoje, uma mensagem escrita em pedra que contém 7 profecias.
Uma parte de alerta e outra de esperança.
A mensagem de alerta profetisa o que vai acontecer nesses tempos em que vivemos. A de esperança fala sobre as mudanças que devemos efetuar para impulsionarmos a humanidade para uma nova era, a era da mulher, a era das mães, da sensibilidade.
Todos nós de uma maneira ou de outra sentimos que estamos começando a viver os tempos do apocalipse. Todos sentimos a guerra, guerra pelo petróleo, guerra pela paz.
A cada dia há mais erupções vulcânicas, a poluição gerada por nossa tecnologia chegou a índices alarmantes, estamos enfraquecendo a camada de ozônio que nos protege das radiações do sol. Estamos contaminando o planeta com nossos dejetos industriais e nosso lixo. A devastação dos recursos naturais está acabando com nossas fontes de água e com o oxigênio que respiramos.
O clima mudou e as temperaturas aumentaram de maneira impressionante, geleiras e campos nevados estão derretendo, grandes inundações se sucedem em todo o mundo, enormes tornados puseram em perigo a Flórida e gigantescos furacões devastaram toda a América central. 

O caos informático nos ameaça, a pobreza generalizada pelos efeitos do caos econômico é sentido por quase todos os países do mudo. Todos nós procuramos respostas e um caminho seguro para os tempos em que vivemos. E reconhecemos apartir dos problemas que enfrentamos diariamente que não vivemos em harmonia. 
Muitas religiões elaboraram profecias a respeito do que está acontecendo. A bíblia anunciou que quando todos esses fatos acontecessem ao mesmo tempo estariam chegando os tempos do apocalipice. 

Calêndário Maia
Os Maias sabiam que isso ia acontecer exatamente nesses tempos, por isso, deixaram orientações para que nós, de maneira individuais, contribuamos para levar a humanidade para o amanhecer da galáxia, para uma nova era, onde não haverá mais caos nem destruição.
Eles nos deixaram 7 profecias em que falam de sua visões do futuro e do nosso presente. Estão baseadas nas conclusões de seus estudos científicos e religiosos sobre o funcionamento do universo. 

ASSISTAM O VIDEO QUE RELATA BEM SOBRE O ASSUNTO :
 

1 Profecia Maia (Resumo)

A primeira profecia Maiaescrito por Fenrir A primeira profecia fala sobre o final do medo. Diz que o nosso mundo de ódio e materialismo terminará no sábado 21 de dezembro do ano 2012. Neste dia a humanidade devera escolher entre desaparecer do planeta como espécie pensante que ameaça destruir o planeta ou evoluir para a integração harmônica com todo o universo. [...]
212 As 7 profecias Maia

2 Profecia maia (Resumo)

A segunda profecia Maiaescrito por Fenrir O Eclipse
A 2ª profecia anunciou que o comportamento de toda a humanidade mudaria rapidamente apartir do eclipse solar de 11 de agosto de 1999. Naquele dia vimos como um anel de fogo que se recortava contra o céu, foi um eclipse sem precedentes na historia pelo alinhamento em crus cósmica com o centro da terra [...]

3 Profecia Maia (Resumo)

A terceira profecia diz que uma onda de calor aumentará a temperatura do planeta provocando mudanças climáticas, geológicas e sociais de magnitudes sem precedentes e a uma velocidade assombrosa.Os maias disseram que esse aquecimento se dará por vários fatores. Alguns deles pelo ser humano, que por sua falta de sincronismo com a natureza só [...]


O Império Inca

A civilização inca foi uma cultura mesoamericana pré-colombiana e um Estado-nação, o Império Inca (em quíchua: Tawantinsuyu) que existiu na América do Sul de cerca de 1200 até à invasão dos conquistadores espanhóis e a execução do imperador Atahualpa em 1533.

O império incluía regiões desde o extremo norte como o Equador e o sul da Colômbia, todo o Peru e a Bolívia, até o noroeste da Argentina e o norte do Chile. A capital do império era a atual cidade de Cusco (em quíchua, "Umbigo do Mundo"). O império abrangia diversas nações e mais de 700 idiomas diferentes, sendo o mais falado o quíchua.

Pesquisas ainda em curso (dezembro de 2004) já comprovam a existência de uma civilização avançada "Norte Chico" (Norte Pequeno, em espanhol), estabelecida em três vales ao norte de Lima, capital do Peru, que teriam ascendido em cerca de 3000 a.C. e perdurado por cerca de 1.200 anos até sua queda.

Esta cultura já construía pirâmides de até vinte e seis metros de altura e grandes complexos cerimoniais. Parece certo que mais de vinte centros populacionais competiam entre si para produzir a arquitetura mais impressionante.


Há provas de que a cultura do "Norte Chico" tinha religião de culto antropomórfico, praticava a agricultura irrigada e o comércio, notadamente troca de algodão plantado por peixe, com povos das planícies.

Por volta de 1800 a.C., este povo deixou a região, possivelmente propagando seus avançados conhecimentos, podendo haver alguma relação com o surgimento da cultura posterior que se estabeleceu no vale do rio Casma.

Posteriormente (cerca de 800 a.C.) surge em Chavin de Huantar o embrião do estado teocrático andino; do ano 50 até cerca do ano 700 a civilização mochica floresce, e aproximadamente no ano 1000 explode a cultura Tiahuanaco.

Os incas, originários das montanhas do Peru, expandiram o seu controle a quase toda região dos Andes. A civilização inca alcançou o seu apogeu no século XV, sob Pachacuti. Entre as suas realizações culturais está a arquitetura, a construção de estradas, pontes e engenhosos sistemas de irrigação.



Expansão do Império Inca


Pais da arte Pré - Colombiana

A expansão por Pachacuti.O imperador Pachacuti foi o homem mais poderoso da antiga América já que enviou várias expedições para conquista de terras. Quando os oponentes se rendiam eram bem tratados mas quando resistiam havia pouca clemência. Com as conquistas, Pachacuti acrescentava não apenas mais terras ao seu domínio como guerreiros sob seu comando. Sendo talentoso diplomata, antes das invasões, Pachacuti enviava mensageiros para expor as vantagens de os povos conquistados se unirem pacificamente ao império Inca. O acordo proposto era de que, se os dominados cedessem suas terras, manteriam um controle local exercido pelos dignitários locais que seriam tratados como nobres do Império e os seus filhos seriam educados em troca da integração ao Império e plena obediência ao Inca.

Os incas tinham um exército muito bem treinado e organizado. Quando os incas conquistavam um lugar, o povo era submetido a tributação pela qual prestavam serviços designados pelos conquistadores. Os incas encorajavam as pessoas a se juntarem ao Império e quando isto ocorria eram sempre bem tratadas. Serviços postais eram então estabelecidos por mensageiros (chasquis) que entregavam mensagens oficiais entre as maiores cidades. Notícias também eram veiculadas pelo sistema Chasqui na velocidade de 125 milhas por dia. Os incas também promoviam a mudança de populações conquistadas como parte da criação a "Rodovia Inca", que foi idealizada para ser usada nas guerras, para o transporte de bens e outros propósitos. Esta troca de populações (manay) acabou promovendo a troca de informações e propagação da cultura Inca. Todo o Império Inca foi unido por excelentes estradas e pontes. Sua extensão máxima era de 4.500 km de comprimento por 400 km de largura, o que dava 1,800,000 km² de extensão.
O período de máxima expansão do Império Inca ocorre a partir do ano 1450 quando chegou a cobrir a região andina do Equador ao centro do Chile, com mais de 3000 quilômetros de extensão.

Imperadores incas

Inca Ruca - Imperador.O primeiro imperador Inca foi Manco Capac, que reinou por volta do ano 1200. Os detalhes de vários dos primeiros imperadores foram perdidos durante a invasão espanhola.


ASTECAS, INCAS E MAIAS

Os Astecas 

Os astecas (1325 até 1521; a forma azteca também é usada) foram uma civilização mesoamericana, pré-colombiana, que floresceu principalmente entre os séculos XIV e XVI, no território correspondente ao atual México.

Na sucessão de povos mesoamericanos que deram origem a essa civilização destacam-se os toltecas, por suas conquistas civilizatórias, florescendo entre o século X e o século XII seguidos pelos chichimecas imediatamente anteriores e praticamente fundadores do Império Asteca com a queda do Império Tolteca.

O idioma asteca era o nahuatl.

Os astecas foram derrotados e sua civilização destruída pelos conquistadores espanhóis, comandados por Fernando Cortez.



O controle político do populoso e fértil vale do México ficou confuso após 1100. Gradualmente, os astecas, uma tribo do norte, assumiram o poder depois de 1200. Os astecas eram um povo indígena da América do Norte, pertencente ao grupo nahua. Os astecas também podem ser chamados de mexicas (daí México). Migraram para o vale do México (ou Anahuác) no princípio do século XIII e assentaram-se, inicialmente, na maior ilha do lago de Texcoco (depois todo drenado pelos espanhóis), seguindo instruções de seus deuses para se fixarem onde vissem uma águia pousada em um cacto, devorando uma cobra.


A partir dessa base formaram uma aliança com duas outras cidades – Texcoco e Tlacopán – contra Atzcapotzalco, derrotaram-no e continuaram a conquistar outras cidades do vale durante o século XV, quando controlavam todo o centro do México como um Império ou Confederação Asteca, cuja base econômico-política era o modo de produção tributário. No princípio do século XVI, seus domínios se estendiam de costa a costa, tendo ao norte os desertos e ao sul o território maia.

Os astecas, que atingiram alto grau de sofisticação tecnológica e cultural, eram governados por uma monarquia eletiva, e organizavam-se em diversas classes sociais, tais como nobres, sacerdotes, guerreiros, comerciantes e escravos, além de possuírem uma escrita pictográfica e dois calendários (astronômico e litúrgico).

Ao estudar a cultura asteca, deve-se prestar especial atenção a três aspectos: a religião, que demandava sacrifícios humanos em larga escala, particularmente ao Deus da guerra, Huitzilopochtli; a tecnologia avançada, como a utilização eficiente das chinampas (ilhas artificiais construídas no lago, com canais divisórios) e a vasta rede de comércio e sistema de administração tributária.


Brasão de armas mexicano mostrando o sinal para a fundação da capital asteca.O império asteca era formado por uma organização estatal que se sobrepôs militarmente a diversos povos e comunidades na Meso-América. Segundo Jorge Luis Ferreira, os astecas possuíam uma superioridade cultural e isso justificaria sua hegemonia política sobre as inúmeras comunidades nestas regiões, o que era argumentado por eles mesmos.

No período anterior a sua expansão os astecas estavam no mesmo estágio cultural de seus vizinhos de outras etnias. Por um processo muito específico, numa expansão rápida, passaram a subjugar, dominar e tributar os povos das redondezas, outrora seus iguais. É importante lembrar estes aspectos pelo fato de terem se tornado dominantes por uma expansão militar, e não por uma suposta sofisticação cultural própria e autônoma.


Um guerreiro-jaguar do Codex Magliabecchiano. O jaguar desempenhava um papel cultural na mitologia asteca.Apesar de sacrifícios humanos serem uma prática constante e muito antiga na Mesoamérica, os astecas se destacaram por fazer deles um pilar de sua sociedade e religião. Segundo mitos astecas, sangue humano era necessário ao sol, como alimento, para que o astro pudesse nascer a cada dia. Sacrifícios humanos eram realizados em grande escala; algumas centenas em um dia só não era incomum. Os corações eram arrancados de vítimas vivas, e levantados ao céu em honra aos deuses. Os sacrifícios eram conduzidos do alto de pirâmides para estar perto dos deuses e o sangue escorria pelos degraus. A economia asteca estava baseada primordialmente no milho, e as pessoas acreditavam que as colheitas dependiam de provisão regular de sangue por meio dos sacrifícios.

Durante os tempos de paz, "guerras" eram realizadas como campeonatos de coragem e de habilidades de guerreiros, e com o intuito de capturar mais vítimas. Eles lutavam com clavas de madeira para mutilar e atordoar, e não matar. Quando lutavam para matar, colocava-se nas clavas uma lâmina de obsidiana.

Sua civilização teve um fim abrupto com a chegada dos espanhóis no começo do século XVI. Tornaram-se aliados de Cortés em 1519. O governante asteca Moctezuma II considerou o conquistador espanhol a personificação do Deus Quetzalcóatl, e não soube avaliar o perigo que seu reino corria. Ele recebeu Cortés amigavelmente, mas posteriormente o tlatoani foi tomado como refém. Em 1520 houve uma revolta asteca e Moctezuma II foi assassinado. Seu sucessor, Cuauhtémoc (filho do irmão de Montezuma), o último governante asteca, resistiu aos invasores, mas em 1521 Cortés sitiou Tenochtitlán e subjugou o império. Muitos povos não-astecas, submetidos à Confederação, se uniram aos conquistadores contra os astecas.

A Cultura Celta

Stonehenge - Região onde viviam os celtas e os seus sacerdotes druidas realizavam suas cerimônias

Na época em que o Império Romano invadiu e conquistou a ilha da Grã-Bretanha, o povo celta era o povo que habitava esta região. Chegaram na região vindos de diversas regiões da Europa, entre os séculos II e III A.C.

Era um povo formado por indivíduos fortes e altos. Dedicavam-se muito à arte da guerra, embora também tenham desenvolvido muito o aspecto artístico, principalmente o artesanato. Conheciam técnicas agrícolas desenvolvidas para a época como, por exemplo, o arado com rodas. Fabricavam jóias, armaduras, espadas e outros tipos de armas, utilizando metais. Fabricavam carros de guerra desenvolvidos, que chegavam a provocar medo nos inimigos. 

Possuíam uma religião politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. Faziam seus rituais religiosos ao ar livre. No calendário celta havia diversas festas místicas como, por exemplo, o Imbolc (em homenagem a deusa Brigida). Esta festa marcava o início da época do plantio das sementes. As cerimônias e os rituais ficavam sob responsabilidade dos druidas, o sacerdote dos celtas.

O calendário celta está divido em duas partes principais. Esta divisão e as restantes sub divisões estão intrinsecamente relacionadas com os ciclos solar e lunar, a luz e as trevas e a sua estreita relação com a vida na terra. Com este calendário, o ciclo anual da natureza foi modelado, descobrindo-se as alturas exactas do preparar as terras, das colheitas, do armazenamentos e por aí. 

O primeiro dia do ano celta anuncia a entrada do Inverno, as trevas, e ocorre na primeira lua cheia mais próximo do dia 1 de Novembro, ao passo que o inicio do verão toma lugar na primeira lua cheia mais próxima do dia 1 de Maio. As outras luas mais importantes são as luas cheias que se situam no meio de cada um destes dois ciclos, nestas também ocorrem festivais. A juntar a este calendário foram também colocados os pontos mais marcantes do ciclo solar, ou seja, os equinócios e os solstícios e desta forma surgem os oito principais dias festivos celtas. 
Este calendário foi traçado de forma a alinhar os ciclos da lua com o ciclo agrícola colocando para segundo plano o ciclo solar.


Os belgas foram a última tribo de celtas que chegou na região da Britânia. Os belgas estabeleceram-se na área onde hoje é a Inglaterra. Foram habitar nas florestas e nas clareiras da região, ao contrário dos outros povos celtas que preferiram morar nas regiões montanhosas.

O príncipe belga mais conhecido deste período foi Cimbelino. Com sua capacidade de conquistas, tornou-se senhor de quase toda região sudeste da Inglaterra. Fundou nesta área a cidade de Camulodunum, próxima a cidade inglesa atual de Colchester. 

Os Sacerdotes Druidas Celtas

O druidismo é uma designação da doutrina mistico-religiosa praticada pelos Druídas, sacerdotes celtas que habitavam as florestas da Gália (França), as brumosas ilhas britânicas e parte da região da Irlanda.

Estudavam as forças ocultas da natureza, como também os movimentos das estrelas. 

Praticavam a cura pelas ervas, métodos de advinhação, entoavam cânticos e eram grandes poetas.
Cultuavam a natureza e faziam cerimónias religiosas sempre a céu aberto. 
Não possuíam escrita e passavam a vida toda a decorar as suas leis e os seus épicos. 

Elegiam dentro da família real o novo rei. Os futuros reis eram escolhidos entre os membros das classes superioras e possuíam 3 níveis ou graus de autoridade.

O druidismo foi um belo sistema religioso celta, que até hoje atrai os seus seguidores.

O Egito Antigo e seus costumes



Antigo Egito é a expressão que define a civilização da Antiguidade que se desenvolveu no canto nordeste do continente africano, onde atualmente localiza-se o país Egito. A nação do antigo Egito tinha como fronteira a norte o Mar Mediterrâneo, a oeste o deserto da Líbia, a leste o deserto da Arábia e a sul a primeira catarata do rio Nilo.[2]

A história do Antigo Egipto inicia-se em cerca de 3150 a.C., altura em que se verificou a unificação dos reinos do Alto e do Baixo Egipto, e termina em 30 a.C. quando o Egipto, já então sob dominação estrangeira, se transformou numa província do Império Romano, após a derrota da rainha Cleópatra VII na Batalha de Ácio. Durante a sua longa história o Egipto conheceria três grandes períodos marcados pela estabilidade política, prosperidade económica e florescimento artístico, intercalados por três períodos de decadência. Um desses períodos de prosperidade, designado como Império Novo, correspondeu a uma era cosmopolita durante a qual o Egipto dominou, graças às campanhas militares do faraó Tutmés III, uma área que se estendia desde Curgos (na Núbia, entre a quarta e quinta cataratas do rio Nilo) até ao rio Eufrates.[3]

A civilização egípcia foi umas das primeiras grandes civilizações da Humanidade e manteve durante a sua existência uma continuidade nas suas formas políticas, artísticas, literárias e religiosas, explicável em parte devido aos condicionalismos geográficos, embora as influências culturais e contactos com o estrangeiro tenha 


A arquitetura do Egito antigo inclui algumas das estruturas mais famosas do mundo: a região dos Grandes Pirâmides de Gizé e os templos em Tebas. Vários projetos foram organizados, contruídos e financiados pelo Estado para fins religiosos e comemorativos, mas também para reforçar o poder do faraó. Os antigos egípcios eram contrutores qualificados, usando ferramentas simples mas eficazes e instrumentos de observação, os arquitetos egípcios podiam construir grandes estruturas de pedra com exactidão e precisão.[11]

A Arquitetura do Egito

As habitações da elite e de outras classes sociais egípcias foram construídas com materiais perecíveis, tais como tijolos barro e madeira e, consequentemente, não sobreviveram ao tempo. Camponeses viviam em casas simples, enquanto os palácios da elite eram estruturas mais elaboradas. Os poucos palácios sobreviventes do Império Novo, como aqueles em Malkata e Amarna, mostram paredes e pisos ricamente decorados com cenas de pessoas, animais, sacerdotes e desenhos geométricos.[12] Estruturas importantes, como templos e túmulos, destinados a durar para sempre, foram construídas de pedra, em vez de tijolos.