Eram um povo que se originou na Europa Central em algum momento por volta de 700A.E.C., e foram os primeiros a formarem uma cultura distinta nos territórios Europeus do Norte dos Alpes.
É possível traçar as origens do povo Celta tão remotamente quanto a cultura Tumulus da Idade do Bronze, a qual atingiu seu apogeu por volta de 1200A.E.C. Os habitantes desta primitiva cultura são conhecidos como o Povo dos Túmulos, mas não eram tecnicamente Celtas. Os Celtas na verdade não aparecem como um povo distinto e identificável até a época do período de Halstatt (cerca de 700A.E.C.). Antes do meio do primeiro milênio os Celtas eram completamente desconhecidos como “civilizados” no mundo Egeu/Mediterrâneo. Entretanto, por volta do século quatorze A.E.C., eles foram classificados pelos Gregos como estando entre os mais numerosos povos “bárbaros” do mundo que conhecia.
Os Celtas ascenderam como uma cultura por milhares de anos após a transformação Patriarcal Indo-Européia da Antiga Religião da Deusa na Europa Central. Tem sido aludido a isto como a invasão Kurgan, a qual de acordo com Marija Gimbutas, substituiu as sociedades matriarcais nativas na Europa Central por volta de 2500A.E.C.
Uma vez que os Kurgans espalharam-se através da Europa, há um declínio inesperado no culto nativo à Deusa nos territórios invadidos. Gimbuta afirma que por volta de 2800A.E.C., a cultura matrilinear da Europa Central havia sido substituída por uma cultura patrilinear (The Language of the Goddess, página XX). Os antigos Celtas não possuíam mitos específicos criados dos que conhecemos, possivelmente devido apenas a herança fragmentada dos resquícios da antiga cultura da Deusa originalmente nativa na Europa Central antes da invasão Kurgan. As imagens da Deusa Mãe entre os Celtas não podem ser rastreadas antes do contato Romano. (Green, Miranda. Symbol & Image Celtic Religious Art. London: Routledge, 1992, página 7).
Os Celtas produziram muitos exemplos excelentes de trabalhos superiores com os trabalhos em metais e um design artístico muito complexo. A sua tecnologia demonstrava uma cultura mais avançada do que era percebida pelos Gregos e Romanos, que viam os Celtas como primitivos. Embora os Celtas pré-Romanizados não pudessem ler e nem escrever, vários aspectos da cultura Celta por si mesma, influenciou algumas das mais importantes literaturas que possuímos até hoje. As crenças religiosas Celtas também influenciaram muito da Tradição Européia do modo como a conhecemos hoje.
Durante o período Halstatt os Celtas expandiram-se para a França e para o leste da Europa Central. Em algum ponto entre 600-500A.E.C., os Celtas invadiram as Ilhas Britânicas e conquistaram o povo nativo. Grupos Celtas mais tarde entraram a noroeste da Itália por volta de 400A.E.C., e na Romênia, Trácia e Macedônia por cerca de 300 desta mesma era. Neste ponto eles atacaram os territórios Etruscos, Gregos e Romanos, saqueando várias cidades e pilhando os templos sagrados da Europa Mediterrânea. Em resposta, os Celtas foram eventualmente repelidos através dos contafortes Alpes pelas legiões Romanas.
A partir da metade do primeiro século A.E.C. Os Celtas foram pegos no espaço que separava o expansível Império Romano ao longo do Reno e Danúbio, e os invasores Germânicos do sul. Até o final do século os Celtas tinham perdido o comando sobre o continente e mais tarde foram controlados pelos Romanos que foram embora para invadir a antiga Bretanha.
É possível traçar as origens do povo Celta tão remotamente quanto a cultura Tumulus da Idade do Bronze, a qual atingiu seu apogeu por volta de 1200A.E.C. Os habitantes desta primitiva cultura são conhecidos como o Povo dos Túmulos, mas não eram tecnicamente Celtas. Os Celtas na verdade não aparecem como um povo distinto e identificável até a época do período de Halstatt (cerca de 700A.E.C.). Antes do meio do primeiro milênio os Celtas eram completamente desconhecidos como “civilizados” no mundo Egeu/Mediterrâneo. Entretanto, por volta do século quatorze A.E.C., eles foram classificados pelos Gregos como estando entre os mais numerosos povos “bárbaros” do mundo que conhecia.
Os Celtas ascenderam como uma cultura por milhares de anos após a transformação Patriarcal Indo-Européia da Antiga Religião da Deusa na Europa Central. Tem sido aludido a isto como a invasão Kurgan, a qual de acordo com Marija Gimbutas, substituiu as sociedades matriarcais nativas na Europa Central por volta de 2500A.E.C.
Uma vez que os Kurgans espalharam-se através da Europa, há um declínio inesperado no culto nativo à Deusa nos territórios invadidos. Gimbuta afirma que por volta de 2800A.E.C., a cultura matrilinear da Europa Central havia sido substituída por uma cultura patrilinear (The Language of the Goddess, página XX). Os antigos Celtas não possuíam mitos específicos criados dos que conhecemos, possivelmente devido apenas a herança fragmentada dos resquícios da antiga cultura da Deusa originalmente nativa na Europa Central antes da invasão Kurgan. As imagens da Deusa Mãe entre os Celtas não podem ser rastreadas antes do contato Romano. (Green, Miranda. Symbol & Image Celtic Religious Art. London: Routledge, 1992, página 7).
Os Celtas produziram muitos exemplos excelentes de trabalhos superiores com os trabalhos em metais e um design artístico muito complexo. A sua tecnologia demonstrava uma cultura mais avançada do que era percebida pelos Gregos e Romanos, que viam os Celtas como primitivos. Embora os Celtas pré-Romanizados não pudessem ler e nem escrever, vários aspectos da cultura Celta por si mesma, influenciou algumas das mais importantes literaturas que possuímos até hoje. As crenças religiosas Celtas também influenciaram muito da Tradição Européia do modo como a conhecemos hoje.
Durante o período Halstatt os Celtas expandiram-se para a França e para o leste da Europa Central. Em algum ponto entre 600-500A.E.C., os Celtas invadiram as Ilhas Britânicas e conquistaram o povo nativo. Grupos Celtas mais tarde entraram a noroeste da Itália por volta de 400A.E.C., e na Romênia, Trácia e Macedônia por cerca de 300 desta mesma era. Neste ponto eles atacaram os territórios Etruscos, Gregos e Romanos, saqueando várias cidades e pilhando os templos sagrados da Europa Mediterrânea. Em resposta, os Celtas foram eventualmente repelidos através dos contafortes Alpes pelas legiões Romanas.
A partir da metade do primeiro século A.E.C. Os Celtas foram pegos no espaço que separava o expansível Império Romano ao longo do Reno e Danúbio, e os invasores Germânicos do sul. Até o final do século os Celtas tinham perdido o comando sobre o continente e mais tarde foram controlados pelos Romanos que foram embora para invadir a antiga Bretanha.
A cultura Celta foi inevitavelmente transformada através dos séculos pela ocupação Romana, pelas invasões Germânicas, e mais tarde pelo estabelecimento do Cristianismo em todas as partes nos antigos territórios Celtas. As antigas Tradições Pagãs foram levadas para uma sociedade oculta onde eles sobreviveram no folclore popular. Por esta e outras razões, nós realmente sabemos muito pouco a respeito dos Celtas e da sua religião. Muito do que se tem sido escrito sobre os Celtas é especulativo mais do que histórico. Os únicos fatos históricos que permanecem em vários documentos de Historiadores e comentaristas da antiga Grécia e Roma. Infelizmente, muitas destas fontes não são favoráveis a respeito dos antigos Celtas.
O historiador Grego Diodorus, no primeiro século E.C., descreveu os Celtas como tendo uma aparência horripilante, com cabelos alvejados artificialmente e penteados para trás de suas testas “como demônios da floresta, seus cabelos eram grossos e ásperos como uma crina de cavalo”. Os Celtas, segundo o que se fala, usavam camisas claras e brilhantes, e calças com capotes de lã em padrões listrados ou axadrezado.
O historiador Romano Polybius escreveu que os Celtas de sua época possuíam vilas sem fortalezas com casas desmobiliadas. Eles, segundo informações, dormiam em palhas e seu alimento consistia principalmente de carne. Ele afirma que valorizavam o gado e o ouro, porque eles eram transportados e comercializados facilmente, adequando-se aos seu estilo de vida nômade. Diodorus e outros historiadores Gregos e Romanos revelam que os antigos Celtas eram caçadores de cabeças e praticavam sacrifícios humanos. Strabo relata que os Celtas construíam clausuras de madeira e palha nas quais sacrificavam humanos e animais. As cinzas eram em seguida espalhadas por sobre os campos e despejadas em pântanos como oferendas cerimoniais. De acordo com Strabo, esta prática sempre foi negligenciada pelos “homens sábios” conhecidos como DRUIDAS. Os historiadores antigos tem normalmente comparado o conhecimento e a sabedoria dos DRUIDAS com a dos Etruscos.
Os Etruscos comercializavam ao Nordeste da Europa e pelas rotas marítimas a Sudeste da linha da costa Ibérica. Foi através destes antigos contatos que os Celtas inicialmente ficaram informados da religião e da cultura do Sul da Europa. Por volta de 400A.E.C., os Celtas Galeses mudaram-se para o norte da Itália, atraídos pelas ricas fontes do Vale-do-Pó. Os Etruscos tinham um sofisticado processo de operação dos metais e um avançado sistema agrícola, os quais levaram os Celtas para o sul.
Os Celtas Galeses eram bastante diferentes do povo da Itália na época em que chegaram. Eles eram um povo nômade pastoral, organizados em tribos, enquanto o povo Italiano vivia principalmente nas cidades e municípios, dependentes a agricultura. Os Etruscos já haviam desenvolvido sistemas de irrigação complexos, incluindo reservatórios e canais subterrâneos artificiais. Eles foram famosos pelo mundo todo por suas técnicas de extração de minerais e de metais. Próximo a seus túneis de mineração eles construíam complexos de fusão de fornos que produziam uma grande quantidade de metais.
Os Celtas ocuparam uma pequena área ao norte da Itália por aproximadamente 300 anos, absorvendo a tecnologia e as crenças religiosas dos Etruscos.
Logo, os Celtas começaram a entrar em combate com os Etruscos e outros povos da Itália. Por volta de 390A.E.C., os Celtas saquearam Roma, a qual naquela época era uma cidade com muros sem segurança. As legiões Romanas foram levadas para longe, empenhadas em conflitos com os Etruscos e outros povos Italianos, deixando somente uma pequena guarnição de defensores, de modo que Roma caiu facilmente diante dos invasores Celtas. Deslocando-se para fora de Roma, o exército Celta foi pego em uma armadilha entre o exército Etrusco que se movia para o sul, e uma perseguição do exército Romano movendo-se para o norte. Seguindo-se a isto, e com perdas extremamente grandes, os Celtas batram em retirada para uma área remota ao norte da Itália.
Neste lugar permanEceram até por volta de 82E.C., quando, com a expansão do Império Romano, as legiões Romanas forçaram-nos a sair da Itália.
Os Romanos continuaram a mover-se para conquistar a região Celta da Gália. Aqui, eles introduziram métodos avançados de lavoura projetados para abastecer o crescimento do Império Romano com recursos adicionais. Romanos de todas as ocupações e origens logo seguiram as Legiões Romanas, colidindo com todas as facetas da vida Celta. Isto demonstrou ser uma política bem sucedida de conquista pelo Império Romano, e foi aplicada a invasão Romana da Bretanha, que logo seguiu para a conquista da Gália. A Bretanha tornou-se oficialmente parte do Império Romano por volta de 84E.C., e as legiões Romanas conservaram-se lá até por volta de 410E.C.
Na Inglaterra, perto do fim do século XIX, o ideal romanesco dos Celtas antigos como “nobres selvagens” aflorou. Este conceito começou um movimento que se focalizou sobre as lendas Celtas como a base de tentativa da reconstrução da visão espiritual e religiosa dos antigos Celtas.
Um ressurgimento deste movimento foi renovados durante a última metade do século XX com a ascensão do Neo-Paganismo e da Wicca.