TRIBOS: MURSI E SURMA
ORIGEM: ETIOPIA
Duas tribos africanas que têm um
No vale do Omo encontramos os
Para os Surmaris e Mursis, uma folha, um fruto,
raízes e plantas são facilmente transformados
em adereços naturais e, depois,
enaltecidos pela pintura corporal.
Os pigmentos usados nas pinturas
também são encontrados na natureza,
como pedras em pó, barro, frutos
vermelhos e plantas.
Os padrões estéticos são diferentes
para diversos povos e épocas,
muitas vezes o que consideramos
algo bizarro e feio, para alguns povos
é algo com significado especial
e busca pela beleza.
Na África diversos tribos possuem
algumas práticas e costumes bizarros.A
Tribo Mursi na Etiópia costuma cortar
o lábio inferior para introduzir um prato
até que o lábio chegue a uma extensão
máxima, costuma por também, no lóbulo
da orelha.
Ao passar dos anos, vão mudando o
tamanho da placa para uma maior até
que a deformação atinja um tamanho
exagerado.Apesar de considerarmos
uma prática bizarra, para eles é símbolo
de beleza.
As mulheres da tribo Ndebele em
Lesedi na África usam pesadas
argolas de metal no pescoço,
pernas e braços, depois que
casam.Dizem que é para não fugirem
de seus maridos e nem olharem
para o lado.
Esse hábito também pertence as mulheres
da tribo Padaung, de Burma no sudoeste
da Ásia, conhecidas como “mulheres girafas”.
Segundo a tradição da tribo, o pescoço
das mulheres é alongado utilizando
anéis metálicos e pode alcançar até 30
centímetros.Esses anéis são substituídos
até atingirem a fase adulta.
Para o povo Padaung o pesçoço é o
centro da alma, é a identidade da tribo, por
isso protegem muito bem com os anéis de
metal, que também são colocados nos pulsos
e tornozelos.
Esses aros um dia já foram feitos usando
ouro, hoje são de latão e cobre, chegando
a pesar até 12 quilos com 8.5 milímetros
de diâmetro que começam a serem
colocados aos 5 anos.Ao contrário
do que alguns imaginam, essas
mulheres não morrem se os anéis
forem retirados (elas fazem isso
para se lavar), pois não é o pescoço
que cresce e sim a clavícula que
desce.Após dez anos de uso contínuo,
elas sentem como se as argolas fizessem
parte de seu corpo.
Em algumas tribos africanas, as
escarificações (scarification), marcas
feitas com cortes na pele, registram
fases importantes na vida de uma mulher.
Os cortes são feitos na pele e quando
cicatrizam parecem uma renda.Como
elas não usam roupas, as cicatrizes
tem função estética e servem para
deixá-las mais bonitas.
Em algumas regiões da Nigéria,
as marcas começam a serem feitas
cedo apartir dos 5 anos de idade,
em partes específicas do corpo,
obedecendo uma sequência.As
jovens só são consideradas
adultas e aptas para o casamento
quando toda a sequência de
desenhos estiverem completas.