15.3.11

POVOS NÃO ALCANÇADOS PELO EVANGELHO


TRIBOS: MURSI E SURMA
ORIGEM: ETIOPIA

Duas tribos africanas que têm um
gosto em comum: a pintura corporal
e o uso de adereços extravagantes
encontrados na natureza.

No vale do Omo encontramos os
representantes das tribos Mursi
e Surma.







Para os Surmaris e Mursis, uma folha, um fruto,

raízes e plantas são facilmente transformados

em adereços naturais e, depois,

enaltecidos pela pintura corporal.

Os pigmentos usados nas pinturas

também são encontrados na natureza,

como pedras em pó, barro, frutos

vermelhos e plantas.







Os padrões estéticos são diferentes

para diversos povos e épocas,

muitas vezes o que consideramos

algo bizarro e feio, para alguns povos

é algo com significado especial

e busca pela beleza.


Na África diversos tribos possuem

algumas práticas e costumes bizarros.A

Tribo Mursi na Etiópia costuma cortar

o lábio inferior para introduzir um prato

até que o lábio chegue a uma extensão

máxima, costuma por também, no lóbulo

da orelha.







Ao passar dos anos, vão mudando o

tamanho da placa para uma maior até

que a deformação atinja um tamanho

exagerado.Apesar de considerarmos

uma prática bizarra, para eles é símbolo

de beleza.

As mulheres da tribo Ndebele em

Lesedi na África usam pesadas

argolas de metal no pescoço,

pernas e braços, depois que

casam.Dizem que é para não fugirem

de seus maridos e nem olharem

para o lado.







Esse hábito também pertence as mulheres

da tribo Padaung, de Burma no sudoeste

da Ásia, conhecidas como “mulheres girafas”.

Segundo a tradição da tribo, o pescoço

das mulheres é alongado utilizando

anéis metálicos e pode alcançar até 30

centímetros.Esses anéis são substituídos

até atingirem a fase adulta.






Para o povo Padaung o pesçoço é o

centro da alma, é a identidade da tribo, por

isso protegem muito bem com os anéis de

metal, que também são colocados nos pulsos

e tornozelos.

Esses aros um dia já foram feitos usando

ouro, hoje são de latão e cobre, chegando

a pesar até 12 quilos com 8.5 milímetros

de diâmetro que começam a serem

colocados aos 5 anos.Ao contrário

do que alguns imaginam, essas

mulheres não morrem se os anéis

forem retirados (elas fazem isso

para se lavar), pois não é o pescoço

que cresce e sim a clavícula que

desce.Após dez anos de uso contínuo,

elas sentem como se as argolas fizessem

parte de seu corpo.






Em algumas tribos africanas, as

escarificações (scarification), marcas

feitas com cortes na pele, registram

fases importantes na vida de uma mulher.

Os cortes são feitos na pele e quando

cicatrizam parecem uma renda.Como

elas não usam roupas, as cicatrizes

tem função estética e servem para

deixá-las mais bonitas.

Em algumas regiões da Nigéria,

as marcas começam a serem feitas

cedo apartir dos 5 anos de idade,

em partes específicas do corpo,

obedecendo uma sequência.As

jovens só são consideradas

adultas e aptas para o casamento

quando toda a sequência de

desenhos estiverem completas.