18.3.11

Mudar a colheita :: Saul Brandalise Jr.

Mudar a colheita

Fiquei pensando várias vezes no que estou fazendo neste planeta. Qual a razão desta vida? Por que existem tantas desigualdades e por que as pessoas são brutalmente diferentes?

Por que tantas religiões? Porque algumas pessoas são menores, outras de tamanho normal, algumas enormes? Por que uns são gordos e outros magros? Por que alguns possuem um corpo absolutamente normal? Porque alguns são lindos e outros de aparência distinta? Por que uns são índios, negros, amarelos, de faces mil, se pretensamente somos todos filhos do mesmo cara?

Por que nascem pessoas aleijadas? Por que nascem pessoas em países diferentes, com cabeças absolutamente contrárias à minha? Por que nascem pessoas cegas, com problemas de locomoção, com deficiências cerebrais?

Por que tive que freqüentar tantas religiões para entendê-las? Por que o dinheiro é tão importante para elas?

Enfim, eu esgotaria o espaço deste texto com tantas e tão grandes indagações que a nada levariam. Continuariam simplesmente indagações... 
Por outro lado, quanto mais me aprofundo nas informações que o Telescópio espacial Hubble nos envia, verifico o quanto insignificantes somos.

Minhas pesquisas, viagens e indagações, me levaram a considerar alguns pontos:
a. Provavelmente um dos aspectos mais fortes é que passaremos por todos os signos do Zodíaco. Cada um deles existe para aprendermos e evoluirmos. Nada no Universo é por um acaso. Mas não é somente por fator planetário que cada pessoa, em seu respectivo signo, age de forma singular.
b. Não há como existir um super-ser. Impossível. Muito mais na figura de pai com superpoderes e coisas do gênero. Isso é fantasia criada pelas religiões.
c. Idem sobre um supermalvado. A dualidade entre o bem e o mal é também obra das religiões.
d. Somos energia e absolutamente reféns daquela que produzimos. Qualquer coisa que aconteça conosco foi produto de nossos valores, nossos pensamentos e nossas atitudes. Não podemos responsabilizar este ou aquele pelo que acontece conosco. Eu sou o que acredito ser.
e. Nossa vida, portanto, é resultado do nosso livre-arbítrio: CAUSA E EFEITO.
f. Qualquer doença que afete o corpo físico tem origem em nossos valores e em nossa mente. Nosso corpo é pura consequência do que cremos como ser verdadeiro, bem como das atitudes que tomamos ou DEIXAMOS DE TOMAR. Principalmente nesta última hipótese: não tomar decisões.
g. As plantas, os animais, os cristais, são irmãos. Todos fazem parte de uma grande evolução. E todos nós temos vida...
h. Jamais podemos fazer aos outros, o que não queremos que nos seja feito.
i. Cada pessoa é única e tem que aprender com seus acertos e erros. 
j. Nada material é superior à energia que criamos. Dinheiro não compra aceitação e sucesso na sociedade. Cedo ou tarde a verdade sempre irá aparecer. 
k. Somos hoje o resultado de nossas decisões nesta e em vidas passadas.
l. Nada, absolutamente nada que nos aconteça é por um acaso.
m. Se de fato queremos, se pretendemos mudar, não resolve simplesmente trocar de cidade, porque levaremos nossos valores conosco. Mudar significa trocar os valores, pensar diferente e, consequentemente, agir diferente.
n. O ser humano precisa de Filosofia de Vida e zelar para que ela seja verdadeira em suas atitudes e pensamentos.
o. NINGUÉM tem o direito ou permissão de interferir em nosso Livre-Arbítrio. É com o exercício dele que evoluímos. Se você aceita que alguém mande em você, o problema é seu e, cá entre nós, dele também. Logo, uma pessoa que quer controlar os outros, terá o Alzheimer como companheiro. 
p. É absolutamente possível produzirmos a energia adequada a cada um de nós. Somos singulares em essência.
q. Também é absolutamente possível exercer o autocontrole sobre nossos pensamentos e atitudes.
r. Uma vida, portanto, é algo nobre, sublime e deve ser encarada como um PRESENTE, por isso o momento atual tem este nome. É só com ela, com a vida, que evoluímos. 
s. NINGUÉM TERÁ UMA ÚNICA VIDA. Quanto antes você aceitar esta verdade, tanto melhor serão suas atitudes para consigo mesmo.

Se achar conveniente pode chamar isso de FILOSOFIA DE VIDA. O que não lhe servir, jogue fora, mas o que lhe for útil, aplique.
Não adianta saber, temos que aplicar.

Sei que nos veremos.
Beijo na alma




Saul Brandalise Jr. é colaborador do Site, autor do livro: O Despertar da Consciência da editora Theus, onde mostra através das narrativas de suas experiências como extrair lições de vida e entusiasmo de cada obstáculo que se encontra ao longo de uma vida.
VISITE SEU SITE.
Email: sbj@tvbv.com.br







Não Somos Todos Um

Não Somos Todos Um
:: Saul Brandalise Jr. :: 

Quando descobri isso, que não somos todos um, entrei em conflito comigo mesmo. Não posso afirmar uma coisa, parecer e defender outra. Não posso pensar uma coisa e escrever outra. Não posso ser hóspede de um site que afirma isso e que, portanto, conflita com meus ideais. Não posso me calar frente aos meus valores atuais e o que consigo construir ao meu favor, usando-os.
No mínimo, seria omisso comigo mesmo.

Gosto mais do nome VIDA NOVA que foi como começamos, em 2000. Somos todos um era um subtítulo. Vida Nova foi usurpado de nós, principalmente de Sérgio e Rodolfo, por uma Igreja. Não é direito de ninguém ser proprietário de uma verdade como a afirmação e essência contidos em VIDA NOVA. Temos o direito a tê-la quando bem a quisermos ter, uma nova vida; afinal, cada segundo é novo.
Na realidade, a proposta do site é dar a você e a todos nós a chance de nos conhecermos e de assim não estacionarmos ou mesmo regredirmos. 

Até hoje identifico os meus textos com a origem, VIDA NOVA... Foi assim que começou. Cada um que busque a sua verdade e que escolha o seu caminho. É nosso dever encontrarmos a nossa luz interior da forma como quisermos. Não há como conviver com SOMOSTODOSUM sem que eu marque de maneira firme e contundente a minha posição.

Nosso planeta tem cerca de 6,8 bilhões de seres humanos e facilmente identificados em sua singularidade por suas impressões digitais. Portanto, cada um é diferente em essência. Cada ser humano tem a sua caminhada, sua busca e as suas próprias verdades. Assim é a vida. Ninguém olha para a mesma direção e vê e sente a mesma coisa.
Nosso planeta hospeda este número significativo de pessoas para que elas consigam, na sua singularidade, crescer e evoluir de dentro para fora. Jamais seguirem padrões genéricos como se a minha verdade fosse a do meu semelhante. Eu apenas conto o que sei. Para quem servir, ótimo. Para quem não servir, basta jogar fora as minhas palavras...

Nosso planeta possui campos vibratórios absolutamente diferenciados e que podem ser confundidos por países com suas tradições, posturas, valores, culturas, feições e idiomas diferenciados. Existem países em que eu nunca conseguiria viver, do contrário, outros me atraem de forma singular. Sinto-me em casa quando vou lá.
Nosso planeta é sim, para a repulsa das religiões a esta afirmação, um local de singularidades e individualidades. Portanto, nada é dogma, serve para todos, e tudo em nossa volta está para ser entendido e explorado. Um dia cada ser humano vai ter a possibilidade de se entender e assim facilmente ler o seu próximo. Jamais de aceitar a verdade que lhe é imposta. O Livre-Arbítrio não existe por obra do acaso. É com ele que evoluímos e aprendemos a entender o nosso semelhante. Sim, somos semelhantes, mas jamais unidade e igualdade.
Nosso planeta é um verdadeiro campo evolutivo onde cada um busca executar a missão que escolheu para si nesta vida. Nós escolhemos a nossa família, nossa cidade e, portanto, o nosso idioma. Tudo está diretamente ligado ao que precisamos entender e assimilar em uma nova oportunidade. 

Os problemas que se repetem em nossas vidas são necessários para que possamos entender e aceitar que nada sabemos e que tudo precisa ser entendido como a busca do equilíbrio e do centro de nossas atitudes. Os problemas são testes.

Gosto muito de falar, mas na verdade deveria escutar mais. Por isso meu corpo é feito de dois ouvidos e uma boca.
Gosto muito de julgar, quando na verdade deveria aprender mais com os erros dos outros. Sei que só os sábios aprendem com os seus e com os erros dos outros. Julgar é ato fraco. Tenho que corrigir isso.
Gosto muito de achar que sei, em um planeta em constantes mudanças e, assim, com novas verdades a cada segundo. Portanto, tenho que saber e aceitar que nada sei. Achar que sei é ato fraco. É preciso buscar sabedoria. 
Não, não somos todos um. O que existe é um cenário aberto para que cada um possa ser o líder de seus entendimentos e de suas verdades, sem copiar quem quer que seja. Sem ser protegido por quem quer que seja.
Nossa Unidade está apenas no fato que nada sabemos e que tudo precisamos assimilar. Aprender a conviver, a entender e a aceitar o retorno como aprendizado.
Esta história de proteção e ajuda que as religiões vendem é falsa, enganosa, tendenciosa e mentirosa. 
Ninguém está autorizado a proteger quem quer que seja, porque nossa vida não tem um patrão, a não ser nós mesmos. Todos podem nos alertar, mas nunca impedir que sigamos as nossas determinações e vontades. Eu decido o que sou; a vida é escolha que eu faço.
Alertar faz parte da vida, do aprendizado e do professorado. Impedir, bloquear, causa karma porque estamos interferindo no aprendizado e, consequentemente, na evolução do outro.

A regra é simples. Se sua opinião não foi solicitada, fique calado.
Temos que ter responsabilidade em nossas atitudes e nunca acharmos que alguém paga por nossos pecados. Isso é novamente retórica de religião. Você, eu, somos os únicos punidos por nossas atitudes. Ninguém vai saldar minhas irresponsabilidades.
Se quiser saber de sua vida hoje, olhe para o seu passado. Quer saber de sua vida amanhã, olhe para o seu presente. Isso é regra de colheita e plantio.

Sei que nos veremos.
Beijo na alma





Saul Brandalise Jr. é colaborador do Site, autor do livro: O Despertar da Consciência da editora Theus, onde mostra através das narrativas de suas experiências como extrair lições de vida e entusiasmo de cada obstáculo que se encontra ao longo de uma vida.
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Email: sbj@tvbv.com.br


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