26.3.11

Como as Seitas Controlam a Mente dos Adeptos







   
Nos últimos trinta anos a expressão ‘lavagem ao 
cérebro’ tem-se tornado muito comum. Em 1961 
Robert J. Lifton escreveu o livro Thought Reform
 and the Psychology of Totalism [Reforma do
 Pensamento e a Psicologia do Totalitarismo], depois 
de ter estudado os efeitos do controlo da mente
 de prisioneiros de guerra americanos na China
 comunista. Lifton enumera oito aspectos principais 
que podem ser usados para determinar se um certo
 grupo é uma seita destrutiva. Todas as religiões
 autoritárias deviam ser submetidas a este teste 
para determinarmos exactamente quão destrutiva 
é a influência que elas têm sobre os seus adeptos.
 Que cada um julgue por si mesmo. 





1. Controlo do Meio
As seitas usam várias técnicas para controlar o meio das pessoas que recrutam, mas usam quase sempre uma forma de isolamento. Os adeptos podem ser fisicamente separados da sociedade ou pode-se-lhes ordenar, sob pena de punição, que se mantenham afastados dos meios de comunicação social, especialmente se estes os levarem a pensar criticamente. Todos os livros, filmes ou testemunhos de ex-membros do grupo (ou de qualquer outra pessoa que critique o grupo) têm de ser evitados. 

A organização ‘mãe’ arquiva cuidadosamente informações acerca de cada recruta. Todos são vigiados, para que não se afastem nem se adiantem em relação às posições da organização. Isto permite que a organização pareça omnisciente aos adeptos, pois sabe tudo sobre todos. 


2. Manipulação Mística
Nas seitas religiosas, Deus está sempre presente nas actividades da organização. Se uma pessoa sai da seita, quaisquer acidentes ou outros infortúnios que lhes aconteçam são interpretados como uma punição de Deus. A seita diz que os anjos estão sempre a velar pelos fiéis e circulam histórias em como Deus está realmente a fazer coisas maravilhosas entre eles, porque eles são "a verdade". Desta forma, a organização reveste-se de uma certa "mística" que atrai o novo adepto. 


3. Exigência de Pureza

O mundo é descrito a preto-e-branco, não há necessidade de se fazerem decisões baseadas numa consciência treinada. A conduta da pessoa é modelada de acordo com a ideologia do grupo, conforme esta é ensinada na sua literatura. Pessoas e organizações são descritas como boas ou más, dependendo do seu relacionamento com a seita. 

Usam-se sentimentos de culpa e vergonha para controlar indivíduos, mesmo depois de eles saírem da seita. Eles têm grande dificuldade em compreender as complexidades da moral humana, pois polarizam tudo em bem e mal e adoptam uma posição simplista. Tudo aquilo que é classificado como mau tem de ser evitado e a pureza só pode ser atingida se o adepto se envolver profundamente na ideologia da seita. 


4. O Culto da Confissão

Pecados sérios (segundo os critérios da organização) têm de ser confessados imediatamente. Os membros da seita que forem apanhados a fazer alguma coisa contrária às regras têm de ser denunciados imediatamente. 

Existe muitas vezes uma tendência para ter prazer na degradação de si mesmo através da confissão. Isto acontece quando todos têm de confessar regularmente os seus pecados na presença de outros, criando assim uma certa unidade dentro do grupo. Isto também permite que os líderes exerçam a sua autoridade sobre os mais fracos, usando os "pecados" deles como um chicote para controlá-los. 


5. A "Ciência Sagrada"
A ideologia da seita torna-se na moral definitiva para estruturar a existência humana. A ideologia é demasiado "sagrada" para se duvidar dela e requer-se que o adepto tenha reverência pelos líderes. A seita alega que a sua ideologia tem uma lógica infalível, fazendo parecer que é a verdade absoluta, sem contradições. Um sistema assim é atractivo e oferece segurança. 


6. Linguagem Elaborada

Lifton explica que as seitas usam de forma abundante "clichés para acabar com o pensamento," expressões ou palavras que são forjadas para acabar a conversa ou a controvérsia. Todos conhecemos os clichés "capitalista" e "imperialista," usados por manifestantes anti-guerra nos anos sessenta. Estes clichés memorizam-se facilmente e têm efeito imediato. Chamam-se a "linguagem do não-pensamento," pois terminam a discussão, dispensando quaisquer considerações adicionais. 

Entre as Testemunhas de Jeová, por exemplo, expressões como "a verdade," "a sociedade," "a organização," "o novo sistema," "a nova ordem," "os apóstatas" e "as pessoas do mundo" contêm em si mesmas um julgamento dos outros, não é necessário pensar mais neles. 


7. Doutrina Acima das Pessoas

A experiência humana é subordinada à doutrina, independentemente de quão profunda ou contraditória tal experiência seja. A história da seita é alterada para se ajustar à lógica doutrinal. O indivíduo só tem valor na medida em que se conforma aos modelos pré-estabelecidos pela seita. As percepções do senso comum são desconsideradas, se forem hostis à ideologia da seita. 


8. Dispensados da Existência

A seita decide quem tem o "direito" de existir e quem não tem. Eles decidem quem morrerá na batalha final do bem contra o mal. Os líderes é que decidem quais são os livros de história exactos e quais são os tendenciosos. As famílias podem ser destruídas e os estranhos podem ser enganados pois não merecem existir! 



ICP-texto copiado



1. As experiências místicas da Nova Era são, na verdade, armadilhas espirituais? 

Existe hoje grande confusão na área dos fenômenos psíquicos, experiências místicas, e ocultismo. Todos eles são vistos como bons, progressistas e de origem divina; devendo, no futuro, fazer parte do aspecto natural e normal da evolução ou potencial humano. Essas são atividades tidas não só como "boas", mas também "seguras". No geral, as realidades danosas só são percebidas tarde demais, porque a nossa sociedade rejeita a idéia de poderes demoníacos que enganam deliberadamente sob um disfarce de "bondade".

As pessoas da Nova Era não têm idéia de que as suas novas práticas espirituais possam levá-las ao envolvimento com demônios. Por exemplo, Johanna Michaelsen acreditou que estava servindo a Deus e a Jesus trabalhando com um cirurgião mediúnico. No início, ela sentia grande alegria e paz mediante as práticas da Nova Era. Seu espírito-guia chegou a afirmar ser Jesus. No processo de se tornar cristã, ela descobriu, porém, que o espírito-guia a enganara deliberadamente e era um demônio. Ela relembra: "Raiva demoníaca assassina foi a reação do espírito à minha provável decisão de aceitar a Jesus Cristo de Nazaré como Ele é, em vez de como eu estava pensando que Ele fosse".[1]

Doreen Irvine compreendeu a mesma verdade. Como feiticeira praticante, que usava poderes psíquicos, ela cria que tais coisas simplesmente faziam parte do "potencial humano" de qualquer pessoa. Certo dia, descobriu que o verdadeiro poder vinha dos espíritos malignos. Percebeu enfim que eles habitavam realmente nela – algo que nunca imaginara. Ela observa: "Os demônios não me eram estranhos. Eu não os chamara muitas vezes para ajudar-me nos rituais de feitiçaria e satanismo? Agora, pela primeira vez, sabia que esses demônios estavam dentro de mim e não fora. Foi uma revelação espantosa... eles na verdade me controlavam".[2]

Finalmente, o médium Raphael Gasson disse que seus auxiliares espirituais tentaram matá-lo quando ele decidiu deixá-los e aceitar Jesus Cristo. Ele declara: "Como ex-ministro espiritualista e médium ativo, posso dizer que na época em que participei do Movimento, cria realmente que esses espíritos eram de mortos e que era meu dever pregar isso a todos com quem entrava diariamente em contato. Tinha o desejo sincero de fazer com que a humanidade aceitasse essa ‘verdade gloriosa’ e se alegrasse no conhecimento de que a morte não existe".[3] Todavia, Gasson continua, dizendo que seu próprio espírito-guia "tentou matar-me quando se tornou evidente que estava pronto a denunciar o espiritualismo".[4]

Com base nisso, podemos ver que, pelo menos inicialmente, o convertido à Nova Era pode desfrutar de inúmeras experiências excitantes e agradáveis. É isso que os espíritos desejam, pois isso leva as pessoas a se aprofundarem mais na filosofia e práticas da Nova Era. Mas, uma vez que o indivíduo foi realmente "fisgado", o quadro pode mudar drasticamente. O que os adeptos da Nova Era devem considerar é que eles próprios podem fazer parte de uma vigarice espiritual. Se um estelionatário for suficientemente hábil, a vítima pode entregar-lhe alegremente toda a sua poupança. Ela só descobre a sua perda quando já é tarde demais. Os membros da Nova Era entregam confiantes as suas mentes e corpos a seres espirituais que mal conhecem. Se esses espíritos forem demônios, quais serão as conseqüências lógicas, a seu ver?


2. A Bíblia diz alguma coisa sobre os ensinos e práticas do Movimento da Nova Era? 

A Bíblia tem muito a dizer sobre as práticas e ensinamentos da Nova Era. Especificamente, a Bíblia ensina que o espiritismo e outras práticas ocultistas do Movimento da Nova Era desagradam a Deus, atraindo o Seu juízo. Por exemplo:

Êxodo 20.3,5 (comp. Sl 96.4) – "Não terás outros deuses diante de mim... Não [os] adorarás, nem lhes darás culto..."

Deuteronômio 18.10-12 (comp. 2 Cr 33.6) – "Não se achará entre ti... adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal cousa é abominação ao Senhor..."

1 Coríntios 10.20 (comp. Sl 106.34-40) – "As cousas que eles sacrificam, é a demônios... e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios".

Em essência, nesses versículos, a Bíblia está condenando qualquer envolvimento com espíritos ou demônios.

Os ensinamentos panteístas do Movimento da Nova Era são rejeitados pelas Escrituras. A Bíblia ensina que o Deus infinito e eterno criou um Universo finito do nada (Gn 1.1; Ne 9.6; Sl 33.9; 148.5; Hb 11.3) e que esse é tanto real quanto bom (Gn 1.31). Deus não é "um" com o Universo (Is 45.18,22). Ele é separado e superior a ele.

A Bíblia ensina que tanto a sabedoria como o conhecimento não são dados por meios místicos (Pv 1; 1 Tm 4.10-16; 2 Tm 2.14; 3.14), e rejeita a idéia da Nova Era de que o chamado conhecimento "superior" é alcançado nos estados místicos de consciência. O conhecimento revelado de Deus e a verdade espiritual vêm do próprio Deus que é a Verdade, que "não pode mentir" (Jo 14.6; Tt 1.2), através de revelação divina verificável (2 Tm 3.16-17), e não por imitações espíritas que fornecem falsas informações (1 Tm 4.1; 1 Jo 4.1).

A Bíblia ensina uma moralidade absoluta baseada no caráter de Deus e na Sua Palavra revelada (1 Jo 1.5; 2.29; 3.4). Isso rejeita o ensinamento do Movimento da Nova Era de moralidade baseada na preferência pessoal, que pode levar a uma abordagem potencialmente destrutiva para a vida e ética pessoais.

Com respeito ao conhecimento de Deus, a Bíblia ensina que Deus é infinito (1 Rs 8.27; 1 Tm 6.15-16), pessoal (Is 43.10-13; 44.6-9), amoroso (1 Jo 4.8), santo e imutável (Sl 55.19; Ml 3.6; Hb 13.8; Tg 1.17). Por outro lado, o Movimento da Nova Era ensina que Deus é impessoal e, portanto, deve ser mencionado como sendo a "Força" dos filmes "Guerra nas Estrelas". O Deus do Movimento da Nova Era não pode amar, não é santo e não pode pensar, nem ter misericórdia. "Ele" (força impessoal) apenas existe.

A Bíblia ensina que Cristo tinha uma natureza especial como a única encarnação de Deus e Salvador do mundo (Jo 3.16,18; Fp 2.1-8; 1 Jo 2.2). Ele vai voltar visível e pessoalmente (Mt 24.29-39; At 1.11). A Bíblia rejeita o ensinamento do Movimento da Nova Era de que Jesus era apenas um mestre iluminado ou espírito-guia.

A Bíblia ensina que o pecado é real (1 Jo 1.8-10), que ele separa o indivíduo de Deus (Is 59.2; Ap 20.12-15), e que Cristo morreu para perdoar os pecados da humanidade (Jo 3.16; 1 Pe 2.24). Isso contrasta com o Movimento da Nova Era que ensina que o pecado é uma ilusão (ou simples ignorância da nossa perfeição) e que Cristo não morreu pelo pecado, mas apenas revelou o caminho para uma consciência superior.

Na Bíblia, a salvação ocorre quando o homem se arrepende e recebe pela fé a provisão de Cristo para o seu pecado. A salvação é um dom gratuito instantâneo, recebido pela graça através da fé na morte sacrificial de Jesus Cristo (Rm 11.6; Ef 2.8-9; Jo 6.47; 1 Jo 2.25; 5.13). Isso rejeita a idéia do Movimento da Nova Era de que a salvação ("iluminação") é um processo demorado de percepção da nossa própria divindade.

Para eles, a salvação não é um dom, sendo então obtida pelo esforço e mérito pessoais, como na meditação da ioga. A Bíblia ensina que o céu ou o inferno reais são o destino de todos os indivíduos depois desta vida (Mt 25.46; Fl 3.20-21; Hb 9.27; Ap 20.10-15; 21.1-22.5). Isso rejeita o ensino do Movimento da Nova Era da reencarnação através de um número infindável de vidas. Assim sendo, a Bíblia e o Movimento da Nova Era discordam em diversas crenças básicas sobre Deus, salvação e vida espiritual. 

(John Ankerberg e John Weldon)

Notas

1. Johanna Michaelsen, The Beautiful Side of Evil (Eugene, OR: Harvest House, 1982), p. 148.

2. Doreen Irvine, Freed From Witchcraft (Nashville, TN: Thomas Nelson, 1973), pp. 123-126. 

3. Raphael Gasson, The Challenging Counterfeit (Plainfield, NJ: Logos, 1970), p. 36. 

4. Ibid., p. 83. 



Este artigo é um trabalho compilado.


IURD: Que reino é este ?



CACP classificava a IURD como 
movimento contraditório devido 
à confissão de fé da denominação 
que, apesar das práticas 
heterodoxas, era semelhante 
as demais confissões evangélicas.
 Acontece que a IURD incorporou 
em suas práticas ritos católicos como
novenas, ramos, água benta,
 procissão... E também ritos
 das religiões afro-brasileiras, 
como; fita, rosa ungida, peixe
 orado, sabonete do descarrego
 espada de S. Jorge, enxofre sal 
grosso, desmanche de trabalhos
 invocação de espíritos da umbanda 
e candomblé (exu, pomba-gira
caboclo, guias, tranca-rua e outros)
.. Enfim, realmente a IURD é um
 sincretismo místico da cultura brasileira 
 é uma seita 100% mande in Braz


Autor :
Pr. Renato Vargens


Simonia pode ser definida como a venda de favores divinos
 bênçãos, cargos eclesiásticos, prosperidade material
 bens espirituais, coisas sagradas, e outras coisas mais
 A etimologia da palavra provém de Simão, mencionado
 por Lucas em Atos dos Apóstolos (8, 18-19), que tentou
 comprar de Pedro o poder de transmitir pela imposição
 de mãos o Espírito Santo ou de efetuar milagres.

Na Idade média a simonia provocou sérios problemas à postura 
moral da Igreja. A prática da simonia foi uma das razões que
 levou Martinho Lutero a escrever as suas "95 teses" e a rebelar
-se contra a autoridade de Roma.

Hoje, infelizmente a simonia é uma das principais características do 
neopentecostalismo brasileiro, onde bênçãos e prosperidade
 são trocadas por dinheiro. Igrejas como 
a Universal do Reino de Deus, Internacional da Graça, dentre tantas
 outras , tem ao longo dos
 anos propalado heresias das mais estapafúrdias, comercializando em
 seus cultos, objetos mágicos
 utensílios ungidos, dentre outras coisas mais.

Vale a pena ressaltar que o Apostolo Pedro, diante da oferta 
de Simão, não se deixou levar pela tentação do dinheiro,
 antes pelo contrário, repreendeu severamente aquele que
 desejava comprar as bênçãos de Deus.

Caro leitor, a simonia é um pecado grave que deve ser 
combatido pela Igreja de Cristo. Sem sombra de dúvidas, 
a prática de comercializar a fé não é bíblica, e os que agem
 desta forma devem ser repreendidos, bem como chamados 
ao arrependimento publicamente.

Isto posto, afirmo que fazer vista grossa aos simonistas
 pós-modernos, constitui um grave pecado diante do
 Senhor que exige de nós firmeza e zelo pela sua Palavra.

Pastor, conferencista e escritor com nove livros publicados e dois no prelo.
 Pastor presidente da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, Brasil.