Uma das mais antigas representações da figura mitológica é a colossal esfinge de Gizé, no Egito, que data do reinado de Quéfren, faraó da IV dinastia. A esfinge egípcia tem corpo de leão, com as patas dianteiras estendidas, e cabeça humana, coberta com uma manta funerária (nemes). Supõe-se que representa o deus Hórus, guardião de templos e túmulos. Os egípcios esculpiram muitas estátuas da esfinge, cujo rosto lembrava sempre o faraó da época. Algumas esfinges, no entanto, ostentavam cabeças de carneiros e falcões. As imagens ficavam diante dos templos, em ambos os lados da avenida de acesso (dromos), com função protetora, como no grande templo de Karnak.
No século V a.C., o mito de Édipo e a esfinge, representada no alto de uma coluna, foi tema comum na decoração. Outras obras do período clássico mostram Édipo em combate com a esfinge, expressando assim fisicamente a disputa intelectual entre as duas figuras míticas. Nada relatam as lendas, porém, sobre esse episódio, o que leva a crer que a arte grega tenha tomado o tema da luta do homem contra um ser monstruoso de alguma civilização oriental. A esfinge apareceu mais tarde na arte etrusca como motivo ornamental e voltou a surgir na arte do Renascimento. Desde então, fez parte dos temas iconográficos de estilos posteriores, sempre com remanescentes orientais e função protetora.
![[Esfinge_2.jpg]](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj25B1LytD6WmhrPGLfg0f0IuGTg6ainQjQceIJoLUvX2X9yTC2VXN0X30FjStf98ieDeBcibOAqALrpFS6w_DLJfIiJ2FMU7-2aC-WoP5Jjr_peyMU33hgssZYCJDSeOqfem04U01_2Qr1/s1600/Esfinge_2.jpg)
Na mitologia antiga, as quimeras eram monstros compostos por várias partes de animais. A Quimera original tinha uma cabeça de leão, o corpo de uma cabra e uma cauda de serpente. Algumas quimeras eram em pare humanas, como a Esfinge, com o corpo de leão, as asas de um pássaro e a cabeça de uma mulher.
Mas as verdadeiras quimeras humanas - o que significa pessoas com dois conjuntos de ADN - tinham sido descobertos apenas há pouco tempo. Uma mulher que precisara do transplante de um rim testara os seus próprios filhos como possíveis dadores, apenas para descobrir que não partilhavam o seu ADN. Disseram-lhe que os filhos não eram seus, e pediram-lhe para provar que realmente os dera à luz. Segui-se um processo. Depois de consideráveis investigações, os médicos perceberam que o corpo dela continha duas variantes de ADN. Nos seus ovários, encontraram óvulos com dois tipos de ADN. As células da pele do abdómen tinham um ADN semelhante ao dos filhos. A pele dos ombros não. Era uma mosaico. Em cada órgão do corpo.
Mas as verdadeiras quimeras humanas - o que significa pessoas com dois conjuntos de ADN - tinham sido descobertos apenas há pouco tempo. Uma mulher que precisara do transplante de um rim testara os seus próprios filhos como possíveis dadores, apenas para descobrir que não partilhavam o seu ADN. Disseram-lhe que os filhos não eram seus, e pediram-lhe para provar que realmente os dera à luz. Segui-se um processo. Depois de consideráveis investigações, os médicos perceberam que o corpo dela continha duas variantes de ADN. Nos seus ovários, encontraram óvulos com dois tipos de ADN. As células da pele do abdómen tinham um ADN semelhante ao dos filhos. A pele dos ombros não. Era uma mosaico. Em cada órgão do corpo.
in Next, Michael Crichton